O pacu é um peixe originário
de água doce, podendo somente ser encontrado na região amazônica, chegando a pesar ate 4kg. O pacu de seringa
ganhou este nome por causa da fruta da seringueira, que é usado para fisgar o
animal. A seringa é um dos principais alimentos do pacu no período de chuva e
na cheia do rio. Considerado um animal forte e brigador, o peixe pode ser
pescado o ano inteiro, mas os pescadores consideram os meses de março a maio
como a melhor época para capturar o pacu. Nesse período o animal pode ser
encontrado facilmente junto às copas das arvores e nos barrancos ricos em
árvores frutíferas.
Hoje uma das preocupações de biólogos e com a extinção da espécie, que atualmente vive ameaçada de desaparecer por causa da pesca predatória e também, por causa das transformações de sua biodiversidade. Para tentar entender a espécie e também as modificações de seu habitat natural é que biólogos da Universidade Estadual Paulista estão na região estudando o pacu de seringa e outras espécies de peixes. O objetivo observar possíveis alterações na vida do animal com a chegada da hidrelétrica de Belo Monte na região. A pesquisa acontece através do projeto de Biotelemetria, ou seja, os biólogos implantam um aparelho no peixe e através de uma antena ligada a um radio monitoram o animal.
Em Altamira todo ano
acontece um evento voltado para a pesca do pacu de seringa e reúne os amantes
da pesca esportiva. O torneio visa proporcionar o lazer consolidando o turismo
de pesca esportiva além da convivência ecológica dos municípios através de leis
que normalizam a pesca amadora. O evento também garante o combate ao uso de
materiais poluentes e predatórios no rio Xingu.
Durante a realização do festival, houve um fórum que discutiu sobre a preservação da espécie no rio Xingu. O assunto foi debatido pelos organizadores do evento, biólogos e também pelos participantes do torneio que são peça chave para a preservação do pacu. Para isso foram repassadas orientações essenciais que ajudariam na captura de forma sadia do peixe.
Durante a realização do festival, houve um fórum que discutiu sobre a preservação da espécie no rio Xingu. O assunto foi debatido pelos organizadores do evento, biólogos e também pelos participantes do torneio que são peça chave para a preservação do pacu. Para isso foram repassadas orientações essenciais que ajudariam na captura de forma sadia do peixe.
Os participantes da
XIII edição do torneio teveram por missão chegar cedo ao local da competição. Em
caravana eles seguiram rumo ao rio Xingu em busca de emoção e conhecimento.
Além de se aventurar pelo rio na caça do pacu, os competidores tiveram a
oportunidade de conhecer o lugar onde à pesca deve ser praticada única e
exclusivamente como esporte. O critério
classificatório avaliado pela organização era para tamanho, peso e quantidade.
Sendo que o limite de captura era de 8 exemplares por equipe. Nessa edição do
festival os competidores tinham a missão de trazer espécies vivas, o que iria
ajudar no estudo detalhado da espécie pela universidade estadual de São Paulo.
Ao todo 20 peixes vivos
foram soltos no rio Xingu, para conseguir esse objetivo os animais foram
topados pelos biólogos, para a preservação da espécie no rio Xingu. Após toda
maratona de captura restou aos competidores e prestigiantes do evento saborear
o peixe.
Reportagem: Hilda Barros
Imagens: Ronei Santana
Produção: Particular Eventos
Nenhum comentário:
Postar um comentário